Posts tagged "Século XX"

Torta Mousse & Maria de Lúcia Pilla Cauduro

Salve!!

Esta lendária torta de bolachas – sim, bolachas! – é a primeira da categoria Quitutes de Família.

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Assim como a foto acima, todas as fotos deste post são de autoria da Helga — esta que vos escreve.

Esta é uma receita inventada pela sogra da minha sogra, a maravilhosa Dona Lúcia. É uma grande favorita do meu marido, daqueles doces memoráveis. A Dona Lúcia nos deixou em 2007, e todos sabemos que a verdadeira torta de bolachas jamais será feita novamente; mesmo assim, aqui tentou a Helga da melhor forma que pôde reproduzir a receita, a fim de que as minhas filhotas não deixem de ter pelo menos uma noção do sabor original.

♦ E eu Adoro essa receita! ♦

Com seus detalhes tão queridos – prato “Marinex” grande, chocolate em pó “do fradinho” e a simplicidade descritiva que evidencia a facilidade de fazer.

Alguns comentários: A idéia da travessa de vidro é exibir as camadinhas. A característica marcante da torta é que as bolachas não ficam moles. A decoração original era feita com um pouco das claras em neve adoçadas(1), com cone de confeiteiro, em picos distribuídos uniformemente pela travessa, sobre a última camada de cobertura.

Segue a receita oficial:
Torta de Bolachas

Para um prato Marinex grande (2)

Ingredientes (3)

  • 5 ovos
  • 250g açúcar
  • 180g chocolate em pó (do fradinho) (4)
  • 200g manteiga sem sal
  • 400g bolacha Maria (5)

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Modo de fazer

  • Bater bem as claras em neve. Acrescentar as gemas e o açúcar aos poucos batendo em velocidade baixa.

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  • Derreter a manteiga no micro.(6) Juntar o chocolate na manteiga. Acrescentar aos poucos esta mistura nas claras em neve, fora da batedeira, mexendo levemente para não baixar o volume das claras.

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  • Fazer as camadas com as bolachas.

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  • Levar ao refrigerador tapando com papel alumí­nio.

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Minha versão:

(1) Usei merenguinhos direto do pacote.

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(2) Eu não tenho! Improvisei um recipiente com papel alumínio mesmo.

(3) Fiz meia receita, usando 3 ovos médios.

(4) Não tenho chocolate do fradinho por perto, e o cacau em pó que usei tem um sabor bem diferente, muito menos doce.

(5) Usei a bolacha mais parecida que encontrei por aqui, a Butterkeks – no caso, a Leibniz, talvez a mais tradicional desse tipo.

(6) Eu usei a boa e velha panela no fogo, tudo certo.

O Veredito:

Alguma coisa na Leibniz deve ser muito diferente da bolacha Maria – apesar do gosto ser muito similar. A torta original tinha as camadas de recheio bem mais grossas, e apenas umas três ou quatro camadas de bolachas.

O cacau em pó não proporciona um resultado nem um pouco similar ao chocolate do fradinho com o qual a receita foi inventada. Algum ajuste precisaria ser feito numa próxima tentativa, como adicionar açúcar ou usar chocolate ao leite derretido junto com a manteiga.

É claro que o resultado foi uma vaga lembrança do doce original – mas foi feito com capricho!

♥ Deixou saudades ♥

Att,

helga~Helga.

Compilação inacabada de Nomes curiosos, ∞ E ∞

Salve!

Esta é a quinta de uma série de postagens em Extra!, dedicadas a desenterrar alguns nomes encontrados no Garimpo. Navegue pela página principal – Nomes curiosos de A a Z, ou use a barra de navegação no menu lateral.

Mas primeiro, inicio com este

∞ Aviso aos navegantes ∞

Eu, tu, eles jamais pretendeu ofender. É possível que um nome que pertença a algum ente muito querido de algum leitor tenha-me parecido divertido por um ou outro motivo. Alguns nomes são descritos com uma pitada de bom-humor, outros com alguma dose de estupefação que a nada se deve, senão à minha ignorância : )

Por favor, respirem, relaxem e relevem!

~ Grata pela compreensão

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Para ⇑ ∞ D ∞ ⇑

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E

∞ E ∞

∞ Ecila ∞
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Porto Alegre, 1913.

∞ Egydio ∞
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É impressão minha, ou tinha um Seu Egídio em alguma novela das 8 nos anos 90?
Porto Alegre, 1914.

∞ Eladio ∞
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Não conhecia este nome, Eládio. Por algum motivo (deve ser sexismo) parece para mim um nome que ficaria melhor no feminino: Eládia. Já imagino um Eládio cheio de personalidade, super simpático. Porto Alegre, 1913.

∞ Eleucádio ∞
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Eleucádio, simplesmente. Incorpora elementos de dois nomes dos quais aprendi a gostar – porque comparecem nas minha genealogias – e eles são Eleutério, e Leocádia.
Batismo em Porto Alegre, 1857.

∞ Eloah ∞
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Porto Alegre, 1914. Acho bonito! E em 1914 apareceram várias Eloahs ou Eloás. Esse nome me parece moderno, pronto para uma reaparição.

∞ Elpídio ∞
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Acho que o seu Elpídio só podia ser compadre do seu Alípio. Elpídio é um nome curioso que foi bem mais comum há uns cem anos, e agora me parece praticamente em desuso. Porto Alegre, 1913.

∞ Emérita Izabel ∞
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Emérita Izabel. Adorei! Porto Alegre, 1912.

∞ Enedina ∞
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Porto Alegre, 1913.

∞ Epifânio ∞
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Quase tive uma epifania. São Borja, 1872.

∞ Eponina ∞
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Achei simpático! Porto Alegre, 1871.

∞ Erotides ∞
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São Borja, 1872.

∞ Escolástico ∞
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Uma referência direta ao Escolasticismo. Porto Alegre, 1914.

∞ Estácio ∞
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Estácio faz lembrar imediatamente de Rio de Janeiro e Carnaval. Estácio de Sá, fundador da cidade em 1565, empresta seu nome nome também a um bairro, uma escola de samba e uma universidade com direito a time de futebol.
Porto Alegre, 1895.

Partida de Estácio de Sá (rumo à fundação do Rio de Janeiro). Pintura de Benedito Calixto.

Partida de Estácio de Sá (rumo à fundação do Rio de Janeiro). Pintura de Benedito Calixto.

∞ Estanislao ∞
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Gostei da grafia em português deste nome eslavo, creio. Só tinha conhecido o nome com a grafia original, no pseudônimo do escritor Stanislaw Ponte Preta. Porto Alegre, 1911.

∞ Estelita ∞
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Peculiar e charmoso, Estelita. Porto Alegre, 1913.

∞ Estrugilda ∞
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Nome que me lembra muito Astrogildo, mas me parece bem mais incomum. Estrugilda, que infelizmente não nasceu em liberdade, foi batizada em Porto Alegre, 1846.

∞ Etelvina ∞
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Etelvina e Itelvina eram nomes mais comuns do que eu poderia imaginar nesta época. Porto Alegre, 1870.

∞ Eufrázio ∞
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Porto Alegre, 1876.

∞ Eulina ∞
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Porto Alegre, 1876

∞ Euráclides ∞
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Porto Alegre, 1913.

∞ Euscalina ∞
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Porto Alegre, 1910.

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E para encerrar, um

∞ Segundo aviso aos navegantes ∞

As compilações estão em constante crescimento e sujeitas a alterações sem aviso prévio.

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monogramas

 

Att,

helga~Helga.

Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho

Salve!

“O conjunto de casas do Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho foi restaurado pela Prefeitura. São duas construções residenciais do final do século 19, sedes de uma antiga chácara, no eixo a partir do qual se formou o Bairro Partenon.”

Assim são descritos os casarões que formam as instalações do Arquivo Histórico de Porto Alegre Moysés Vellinho (AHPAMV) na página da Secretaria Municipal de Cultura. Como visitei o arquivo há algumas semanas atrás, posso dizer que os casarões são um surpreendente oásis de tranqüilidade na agitada avenida Bento Gonçalves. Além do acervo rico e extenso – que não ainda não pude explorar a fundo – o Arquivo conta com funcionários interessados, informados e prestimosos. E freqüentadores simpáticos, prontos para trocar informações sobre seus assuntos de interesse : )

O Moysés Vellinho armazena um milhão e meio de documentos da admnistração de Porto Alegre desde 1764, dentre os quais os Livros de Impostos (1893-1934) podem ser de especial interesse para quem busca se aprofundar nas buscas de genealogia. Os impostos eram coletados e organizados de diferentes formas, como por exemplo, ordenados por profissões ou por endereços. Há também registros de impostos coletados para atividades específicas, como por exemplo, construtores e trabalhadores ambulantes. Sobre algum antepassado, especificamente, seria possível descobrir a profissão através do endereço, ou o endereço através da profissão, e o valor da renda semestral sobre o qual incidiam impostos.

Registro de coleta de impostos na Rua dos Andradas

Registro de coleta de impostos na Rua dos Andradas. Foto: AHPAMV

O Moyses Vellinho segue coletando e organizando mais fontes de pesquisa primária, e merece uma visita com bastante tempo para folhear aqueles livros tão bem mantidos. As novas fontes de pesquisa costumam ser anunciadas no blog do Arquivo: AHPOA.blogspot.

♥ Voltarei! ♥

 

Moyses Vellinho.

Os casarões do Arquivo Histórico Moyses Vellinho.Imagem: PMPA

Att,

helga~Helga.

Compilação inacabada de Nomes curiosos, ∞ D ∞

 Salve!

Esta é a quarta de uma série de postagens em Extra!, dedicadas a desenterrar alguns nomes encontrados no Garimpo. Navegue pela página principal – Nomes curiosos de A a Z, ou use a barra de navegação no menu lateral.

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Por favor, respirem, relaxem e relevem!

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D

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∞ D ∞

∞ Dalziza ∞
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Alguém já conhecia? Dalziza foi batizada em Porto Alegre, 1882.

∞ Damazio ∞
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Eu preciso confessar meu sexismo, se Damázia parece perfeitamente natural enquanto Damázio, não. Com ou sem sexismo, ambas as variações andam em desuso.
Porto Alegre, 1876.

∞ Davina ∞
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São Borja, 1872

∞ Deoclécio ∞
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Não lembro de ter visto muitos Deoclécios no século passado, mas pelos meados até o fim do século XIX, tinha vários. Porto Alegre, 1861

∞ Desila ∞
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São Borja, 1872.

∞ Diamantina ∞
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Além de ser nome de menina, Diamantina é nome também de uma cidade histórica e uma famosa formação rochosa no Brasil. Porto Alegre, 1912.

∞ Dinarte ∞
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Finalmente, um nome para rimar com Duarte. Em Porto Alegre, é nome de rua. Porto Alegre, 1914.

∞ Dinore ∞
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Ainda mais incomum que Dinorá. Porto Alegre, 1913.

∞ Dolores ∞
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Um nome tão lindo, que quase não se vê. Porto Alegre, 1874

∞ Domitila ∞
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Nome bonito e incomum que ficou muito marcado por Domitila de Castro,
a Marquesa de Santos. Porto Alegre, 1877.

∞ Donaire ∞
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Um nome gracioso: Donaire! São Borja, 1873.

∞ Donatilia ∞
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Realmente curioso, Donatilia! Porto Alegre, 1910.

∞ Dorothéa ∞
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Ou Dorotéia, Duruthea, e assim vai. Nome que sempre existiu e do qual sempre se viu pouco. Foi portadora deste nome uma tetravó minha, e, na versão em inglês, a personagem dona dos sapatos mais preciosos do universo (para aqueles que, como eu, sonham com o advento do teletransporte para casa). Porto Alegre, 1863.

Ruby Slippers - os sapatos da Dorothy. Click! Click! Click!

Ruby Slippers – os sapatos da Dorothy. Click! Click! Click!

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E para encerrar, um

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Eu, tu, eles jamais pretendeu ofender. É possível que um nome que pertença a algum ente muito querido de algum leitor tenha-me parecido divertido por um ou outro motivo. Alguns nomes são descritos com uma pitada de bom-humor, outros com alguma dose de estupefação que a nada se deve, senão à minha ignorância : )

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 C

∞ C ∞

∞ Cantilia ∞
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Porto Alegre, 1876.

∞ Capitolina ∞
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Porto Alegre, 1875. Nome imortalizado por Machado de Assis, na obra Dom Casmurro. Quem leu, não esquece o nome de Capitu – por inteiro, Capitolina – e os famosos olhos de ressaca.

Capa de Dom Casmurro, Editora Dom Quixote. Encontrada em Aquele Cheio de Livro Novo...

A Capitu misteriosa. Detalhe da capa de Dom Casmurro, Editora Dom Quixote. Encontrada em Aquele Cheiro de Livro Novo…

 

∞ Carmelino ∞
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Não apenas um, mas dois Carmelinos batizados em Porto Alegre, em 1914. Moda?

∞ Carmelita ∞
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Porto Alegre, 1912.

∞ Carmilinda ∞
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Porto Alegre, 1874.

∞ Castorina ∞
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Forma feminina de Castor (acho). Porto Alegre, 1877.

∞ Celanira ∞
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São Borja, 1878.

∞ Censata ∞
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Nome para moças ajuizadas. Porto Alegre, 1875.

∞ Clarimundo ∞
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Porto Alegre, 1874.

∞ Colomba ∞
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Alguém consegue deixar de pensar no bolo? Porto Alegre, 1882.

∞ Cosmo ∞
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A versão Cosme é bem mais comum, talvez pela grafia que se diferencia da palavra Cosmo. Casou em Porto Alegre, 1896. Combinaria bem com Universina (vide U).

∞ Crescêncio ∞
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São Borja, 1873.

∞ Cristóvão-Colombo ∞
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Não devemos deixar os grandes feitos da história intimidarem nossas escolhas de nome, jamais! Porto Alegre, 1913.

∞ Cyriaco ∞
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Porto Alegre, 1882.

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Att,

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