Salve!
Esta é a primeira de uma série de postagens em Extra!, dedicadas a desenterrar alguns nomes encontrados no Garimpo. Navegue pela página principal – Nomes curiosos de A a Z, ou use a barra de navegação no menu lateral.
Mas primeiro, inicio com este
∞ Aviso aos navegantes ∞
Eu, tu, eles jamais pretendeu ofender. É possível que um nome que pertença a algum ente muito querido de algum leitor tenha-me parecido divertido por um ou outro motivo. Alguns nomes são descritos com uma pitada de bom-humor, outros com alguma dose de estupefação que a nada se deve, senão à minha ignorância : )
Por favor, respirem, relaxem e relevem!
~ Grata pela compreensão
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∞ A ∞
∞ Aarão ∞

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“Na história bíblica, era filho de Anrão e Joquebede” ~Wikipedia
O artigo da Wikipedia linkado acima, aliás, inclui uma profusão de nomes bíblicos em desuso (que por isso mesmo podem soar também esdrúxulos), como Eliseba, Aminadabe, Nadabe, Adabiú e Eleazar. No caso de Aarão, é o A duplo que considero curioso.
Se bem que Isaac e Abraão também tem duplos As, e não me intrigam tanto.
Porto Alegre, 1913.
∞ Abacisa ∞

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Porto Alegre, 1913.
∞ Abel ∞

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Nome que encontrei poucas vezes em minhas horas de Garimpo. Talvez pelo fim trágico do personagem bíblico, que foi assassinado pelo irmão, Caim. O derivado Abelardo me parece tão incomum quanto, e atualmente ambos os nomes ainda não são vistos com muita freqüencia. Acima, está registro de casamento de um Abel, Catedral de Porto Alegre, 1904.

“Cain leadeth Abel to death”, de James Tissot. [Wikipedia]
∞ Abelardo ∞
Derivado de Abel, acima. Para quem já (ou ainda) lembra dos anos 80 no Brasil, Abelardo faz vir à mente o fantástico tema abertura do Cassino do Chacrinha (Abelardo Barbosa, nascido em 1917). Quem já se lembra será poupado, quem não lembra corre pro youtube, 1…2…3…!
∞ Abrelina ∞

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Porto Alegre, 1913.
∞ Abdíos ∞

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Não lembro de ter encontrado este nome antes, e não faço idéia de qual a origem. Quem saberia me dizer, de onde vem este nome? Porto Alegre, 1913.
∞ Adiles ∞

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Adiles ou Adyles costuma ser um nome masculino, se bem que neste exemplo, de Porto Alegre, em 1913 – é nome de uma menina. Não conheço a real origem do nome mas não consigo deixar de pensar num híbrido de Adônis com Aquiles.
∞ Alaydes ∞

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Alaíde eu conhecia, mas Alaydes me dá uma forte impressão de plural. Porto Alegre, 1914.
∞ Alipio ∞

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Alipio me dá vontade de criar um personagem, o Seu Alípio – um homem de quem todos falam sem motivo, só porque não se cansam de pronunciar seu nome em vão. Na vida real, só encontrei o exemplo acima. Porto Alegre, 1913.
∞ Almerão ∞

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Porto Alegre, 1913. Nome masculino que vem desta folha:

O almeirão ou chicória amarga. Foto: Embrapa Hortaliças
∞ Altidório ∞

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São Borja, 1873.
∞ Amabilia ∞

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São Borja, 1872.
∞ Amador ∞

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Porto Alegre, 1870. A palavra amador originalmente se referia àquele que ama. Depois passou a descrever aquele que exerce uma atividade por gosto, e finalmente, passou a ser mais usada para aqueles a quem falta profissionalismo. Para os dias de hoje, fica difícil.
∞ Amandina ∞

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Nada demais com este nome – variação de Amanda – exceto que, por associação, não consigo parar de pensar naqueles bombons industrializados, crocantes e muito, muito doces.
∞ Ambrosina ∞

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Não é tão incomum, assim como Ambrósio ou Ambrósia. Mas me faz pensar no doce. Ambrosia chamava originalmente o néctar dos deuses do Olimpo, mas para mim ganha, de longe, a memória do gosto do doce que a minha avó fazia. ♥
∞ Amilton ∞

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Porto Alegre, 1914. Pensava que a influência da língua inglesa na onomástica brasileira era mais recente? Ledo engano!
∞ Amphilognio ∞

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Casou na Catedral de Porto Alegre, em 1895. Não apenas era chamado Amphilognio, como também era filho do Major Militão com Cândida Espiridiana. Inconfundível!
∞ Antão Antonio ∞

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Antão é um nome já esquecido. Além disso, só faltou que o sobrenome do rapaz fosse Antunes. Casou em Porto Alegre, em 1896.
∞ Antiro ∞

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Porto Alegre, 1861.
∞ Apolinária ∞

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Para formar um quinteto com Olegária, Berengária, Januária e Belizária.
Porto Alegre, 1913.
∞ Ariosto ∞

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Porto Alegre, 1913.
∞ Aristotelina ∞

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Quando a intenção era homenagear o filósofo Aristóteles ao batizar o menino – e ninguém tinha um plano B, se porventura fosse uma menina. Porto Alegre, 1913.
∞ Ascindina ∞
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Fiquei pensando que Ascindina era aquela que ascendeu. Porto Alegre, 1882.
∞ Ataídes ∞

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Porto Alegre, 1913.
∞ Atalibo ∞

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Atalibo me dá vontade de criar um personagem. Porto Alegre, 1872.
∞ Ataníbio ∞

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Porto Alegre, 1874.
∞ Áurea Athanalpa ∞

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Não é preciso comentar. Porto Alegre, 1913.
∞ Azize ∞

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Porto Alegre, 1913.
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Para ⇓ ∞ B ∞ ⇓
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E para encerrar, um
∞ Segundo aviso aos navegantes ∞
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